... ASSIM DIZ O SENHOR ... |
1844
– Bíblico ou interpretação humana? OBS:
DURANTE ESTE
ESTUDO USAREMOS
APENAS TEXTOS BÍBLICOS Ele
me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será
purificado.
(Daniel
8:14 RA). No
3º ano do reinado do rei Belsazar (&
Dan. 8:1), monarca babilônico, Daniel recebeu esta profecia de Deus...
Uma profecia que ele ficou sem entender nada! &
Dan. 8:27. Dois anos antes (Dan. 7:1) Daniel já tivera a mesma visão
(assunto) só que sob outra perspectiva (&
Dan. 7.2-28 onde foi-lhe mostrado as nações que sucederiam à nação
babilônica, isto até o dia do juízo
final, quando Cristo herdaria este reino). Porém,
nesta ocasião, Daniel volta ao Senhor em oração, jejum e contrição
(&
Dan. 9:3) para pedir pelo povo. Daniel conhecia através dos livros (os
quais hoje chamamos de Velho Testamento) que Jeremias havia profetizado
que o cativeiro babilônio duraria setenta anos. Daniel compreendia que
muitas das profecias de Deus são condicionais – caso o povo não
agisse conforme o esperado, por Deus, esta profecia poderia não
concretizar-se – e inicia um longo período de oração em favor do
povo cativo. Deus,
em sua benevolência vem até Daniel e lhe apresenta uma outra visão...
(&
Dan. 9.25-27). Esta visão veio em resposta às orações e indagações
de Daniel em relação ao seu povo e à profecia que Ele havia dado
anteriormente. Veja: No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem,
e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a
coisa e entende a visão. (Daniel 9:23 RA). Só
que, embutida na profecia das duas mil e trezentas tardes e manhãs,
Deus concedeu ao povo judeu um longo período de 70 semanas proféticas,
ou seja: 490 anos conforme Núm 14:35, Eze. 4:6. Daniel ficou ainda
mais confuso. &
Dan. 10:1. Conforme o que
havia sido revelado a Jeremias. O seu povo estaria cativo por 70 anos;
Daniel, agora prestes a vencer o tempo desta profecia ora
incessantemente pelo seu povo pois sabe que o povo estava cada vez mais
afastado do Seu Criador... Como poderiam eles satisfazer as condições
para que se cumprisse a profecia de Jeremias? E, Deus, agora vem e lhe
apresenta um período ainda maior:
490 anos! Veja
que no verso 24 do capítulo 9, Deus apresentou-lhe as condições
finais para o seu povo: Setenta semanas estão determinadas sobre o
teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão,
para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça
eterna, para
selar a visão e a profecia (sobre
as duas mil e trezentas... pois o assunto ainda
é o mesmo) e
para ungir o Santo dos Santos.
(Daniel 9:24 RA). LEIA a profecia sobre as 70 semanas na sequência
dos versículos – Dan. 9:25-27. As 70 semanas seriam um período em
que o povo judeu poderiam restaurar a soberania nacional, se assim
escolhessem pois, como nós, tinham o livre arbítrio... Ao rejeitarem o
Messias o povo judeu atingiriam o limite de suas iniqüidades para com
Deus. Era o que apontava a profecia menor! Vamos
agora compreender o maior período profético em toda a Bíblia: Começando
em 457 a.C., quando foi emitido o decreto para restaurar e construir
Jerusalém (&
Esdras 6:1-6, 12; 7:11-26), Dan. 9:25), contam-se 7 semanas (49 anos)
para indicar-se o tempo empregado na obra da restauração de Jerusalém
– Lendo Esdras e Neemias confirmaremos esta parte da profecia... Estas
sete semanas são, contudo, parte das sessenta e nove (483 anos) que
deveriam estender-se até ao Messias, o Ungido. Cristo foi ungido no ano
27 (Lucas registra a época do batismo de Jesus: &
Luc. 3:1) da nossa era, por ocasião do Seu batismo - &
Mat. 3:13-17; Atos 10:38. No
meio da última semana (septuagésima semana – ano 31 a.D.), Cristo
foi crucificado, ou “tirado”, o que determinou o tempo em que os
sacrifícios e oblações do santuário terrestre deveriam cessar - &
Dan, 9:26, 27; Mar. 15:38. Os
três anos e meio restantes desta semana chegam ao ano 34, ou ao
apedrejamento de Estevão, e
à grande perseguição da Igreja de Jerusalém que se seguiu (&
Atos 7:54-59 e 8:1). Isto assinala o fim das setenta semanas, ou 490
anos, cedidos (cortado) ao povo judeu. Veja que foram anos literais...
Hoje, os poucos movimentos evangélicos que estudam Daniel crêem que 69
semanas foram literais e que a ultima semana, sem nenhuma base bíblica
seriam espiritual, ou seja, um período indefinido que
ainda não acabou...
Isto seria como mudar a regra do jogo em pleno andamento ou pior ainda,
nos minutos finais. Não é? Saiba você irmão que Deus é um Deus que
não muda – &
Mal. 3:6 – pois Ele é
eterno. Para comprovar esta tese, procuram antecipar a data do início
da profecia em uma semana e assim a última semana só ocorreria após o
povo judeu ser rejeitado... Mas o verso de Dan. 9:27 é claro, coloca as
coisas – os fatos históricos amplamente conhecidos e confirmados –
em seus devidos lugares, ou seja, a história comprovou a profecia... Note
que, no verso 27 de Daniel 9, ele apresenta um tempo condicional: até
que a destruição que está determinada, se derrame sobre
ele... Ora, as setenta semanas faz parte dos 2300 dias/anos; e como chegamos ao ano de 34 a.D., os 1810 anos restantes devem atingir o ano de 1844 – Veja o gráfico acima. Ano em que a obra do juízo, a purificação do santuário celestial, (& Heb. 8:2) devia começar. & Apoc. 14:6e7. Por esse tempo (1844) começaram os pesquisadores da Palavra de Deus a ter uma compreensão especial de todo o assunto do santuário (& Dan. 12:4) e da obra sacerdotal ou mediadora que Cristo nele (o santuário) executa. Muitos compreenderam mal (como muitos ainda não compreendem) esta profecia dada a Daniel, e a nós. Pensavam que a Terra era o santuário que Cristo viria purificar... Porém, após a grande decepção – profetizada no Apoc. 10:1-11 (U Solicite o estudo sobre esta profecia do Apocalipse) – cristãos perseverantes em oração, voltaram às Sagradas Escrituras e lendo o livro de Hebreus, entenderam onde erraram. O santuário seria o Santuário Celestial, mais especificamente no lugar santíssimo - & Heb. 9:25 Cristo entrou em 1844 no Santuário Celestial e desde então está fazendo sua última obra celestial, antes de nos buscar – a separação dos bodes das ovelhas, a separação do trigo do joio, a separação das virgens néscias das prudentes (& Mat. 25, 26). Quatro
grandes eventos se acham, portanto, localizados por esse grande período
profético: O primeiro advento de Cristo, Sua crucifixão, a rejeição
do povo judeu como nação e a obra do Juízo Final. Por isso, estimado
irmão, isto é muito importante para a sua salvação: O Juízo de Deus
já se iniciou, resta-nos pouco tempo; decida-se. O tempo é agora,
amanhã pode ser tarde demais... OBS:
Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo
do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará.
(Daniel 12:4 RA). Especificamente sobre a profecia revelada em Dan.12
sobre o “tempo do fim” da profecia (não confunda com “os fins dos
tempos” pois este não era o assunto e, sim, a profecia da purificação
do santuário, ou seja, o selamento do povo de Deus...) muitos eruditos
que se dizem interpretes das Sagradas Escrituras querem mostrar que ali
esta sendo relatado o avanço tecnológico de nossos dias. Porém, a
correta interpretação nos indica que o saber e ciência se referem a
uma maior compreensão das profecias bíblicas que até então estavam
seladas conforme o anjo dissera. Só agora por volta do “tempo do
fim” do grande período é que o homem poderia entende-la. Esclareça suas dúvidas ou solicite mais estudos sobre este ou outros temas bíblicos que o estão impedindo de fazer uma entrega total a Cristo
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