http://www.estadao.com.br/ultimas/mundo/noticias/2006/mar/15/37.htm
Irã anuncia acordo com a Rússia para encerrar polêmica
nuclear
TEERÃ - O
Irã afirmou nesta quarta-feira que conseguiu um acordo com a
Rússia para encerrar a polêmica que envolve seu programa
nuclear no âmbito da Agência Internacional de Energia
Atômica (AIEA), segundo o porta-voz do Ministério de
Assuntos Exteriores, Hamid-Reza Asefi, em entrevista à
agência de notícias Irna. O porta-voz disse que o pacto foi
fechado na terça-feira, mas não forneceu detalhes do mesmo.
Mas assegurou, continuou o
porta-voz, que seu
país não rejeitou ainda a proposta de enriquecer urânio em
território russo e
afirmou que a República Islâmica "continuará suas
negociações com Rússia, China e União Européia até que se
chegue a um resultado".
Quanto à postura da Rússia
no Conselho de Segurança das Nações Unidas, Asefi afirmou:
"Os russos nos disseram que não vão negociar (com os EUA
sobre o caso) e nós esperamos que seja assim".
Asefi acusou Washington de
pressionar os demais membros do Conselho de Segurança da ONU
para levar o Irã a este organismo internacional.
Os cinco membros
permanentes do Conselho de Segurança da ONU - EUA, Reino
Unido, França, Rússia e China - continuam divididos sobre a
elaboração de uma declaração que exija do Irã a suspensão de
suas atividades nucleares.
Washington, Londres e Paris
propõem uma resposta "contundente" do Conselho, que exija do
Irã a suspensão de seu programa de enriquecimento de urânio
por considerar que sua finalidade é fabricar armas atômicas.
Por outra parte, Rússia e
China, que têm estreitas relações comerciais com o Irã,
opõem-se a que o dossiê iraniano seja transferido ao
Conselho de Segurança, que tem o poder de impor sanções.
A Rússia expressou em
várias ocasiões sua rejeição às medidas punitivas contra o
Irã por considerar que não funcionam e que poderiam
complicar a situação, já que Teerã poderia decidir
retirar-se do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares
(TNP).
Formalmente, a
aliança entre russos e iranianos vem a público como "solução"
para o impasse nuclear causado pelo Irã. O enriquecimento de
urânio visa tão e somente a produção de bombas atômicas. Se o
intuito do Irã fosse somente geração de energia para fins
pacíficos, continuaria a tratar urânio no próprio território.
Em resumo, vemos
que a aliança profetizada em Ezequiel
38:2-6 toma
forma a cada dia e terá seu clímax em um futuro próximo, que
será uma tentativa de invasão a Israel:
"Filho do
homem, dirige o teu rosto contra Gogue, terra de Magogue,
príncipe e chefe de Meseque, e Tubal, e profetiza contra ele. E
dize: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue,
príncipe e chefe de Meseque e de Tubal. E te farei voltar, e
porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu
exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos com primor,
grande multidão, com escudo e rodela, manejando todos a espada.
Persas, etíopes, e os de Pute com eles, todos com escudo e
capacete Gômer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, do
extremo norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo."
Segundo os historiadores, estes povos correpondem a:
Gogue e
Magogue: Rússia
Persas: Países Árabes (inclusive o Irã)
Etíopes: Etiópia
Pute: Líbia
Gômer e Togarma: Turquia e Irã, pois estes povos correspondem
aos territórios destes dois atuais países
A Bíblia cita
que a Rússia lidera esta aliança contra Israel. Curiosamente, a
Rússia diz que não apóia mas ao mesmo tempo diz que "não pode
fazer nada" para retardar o avanço do programa de armas
nucleares do Irã. Todo armamento bélico líbio foi fornecido pela
extinta União Soviética e até hoje, a atual Rússia mantém
alianças militares com este país. São provas que denunciam a
existência da aliança que a Bíblia cita nos versículos acima.
Fiquemos atentos
aos acontecimentos a serem desenrolados na Terra Santa. Em Ezequiel
38 e 39, o Senhor protegerá Israel de maneira
sobrenatural no momento da invasão por parte destes países. Deus
interceptará os invasores e os humilhará.
Queremos deixar
claro que não temos nada contra o povo iraniano, líbio ou
qualquer outro povo de origem árabe ou russa. Estamos nos
referindo aqui a governos,
líderes, manobras políticas vindas de governantes, e não ao povo
em geral. Nosso papel é alertar para o cumprimento das
profecias bíblicas.
A Paz
do Senhor a Todos!