As Sagradas Letras nos revelam Jesus
desde as suas primeiras páginas até a última linha!
Sabemos que tudo se fez pela Palavra (João 1:1-3, 14: Col
1:16). E, no Velho Testamento, a presença de Jesus é
significativa: Na criação foi Ele o Agente Criador (a
Palavra – Sal 33:6, 9; Heb 11:3). E, desde então tem sido
Jesus presente entre os homens... Esteve falando com Abraão
pessoalmente (Gên 18, 19, 22, 32, etc) anunciando o
nascimento de Isaque, confortando Agar e mais tarde lutando
com Jacó. E, foi o DEUS do Êxodo, tão bem iluminado por
Paulo (I Cor 10:1-4).
Mesmo
presente, sempre que necessário, inspirou homens, através
de Seu Santo espírito a escreverem as Sagradas Escrituras,
não nos deixando sem aio
e se isto não bastasse, abriu mão de TODA a Sua divindade
e veio Habitar entre nós. Sobre este fato o livro de
Hebreus revela: Havendo Deus,
antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos
pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos
dias, pelo Filho... Heb 1:1-2.
Mas,
realmente conhecemos este Jesus? Este estudo tem como único
objetivo nos mostrar a Verdadeira Natureza dEste que se propôs
a morrer em meu lugar para que assim, um dia, pudesse
contemplá-Lo face a face...
Antes
de tudo devemos estar cientes que VERDADEIRAMENTE Ele é o
Filho (gerado) de DEUS. O livro de provérbios comprova esta
afirmação quando vemos o próprio Jesus falando sobre o
Seu nascimento. Veja: O Senhor me criou como a
primeira das suas obras, o princípio dos seus feitos mais
antigos. Desde a eternidade fui constituída, desde o princípio,
antes de existir a terra. Antes de haver abismos, fui
gerada, e antes ainda de haver fontes cheias d'água. Antes
que os montes fossem firmados, antes dos outeiros eu nasci,
quando ele ainda não tinha feito a terra com seus campos,
nem sequer o princípio do pó do mundo. Quando ele
preparava os céus, aí estava eu; quando traçava um círculo
sobre a face do abismo, quando estabelecia o firmamento em
cima, quando se firmavam as fontes do abismo, quando ele
fixava ao mar o seu termo, para que as águas não
traspassassem o seu mando, quando traçava os fundamentos da
terra, então eu estava ao seu lado como arquiteto; e era
cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo
o tempo... Prov 8:22-30.
Perceba
que a primeira de suas obras foi a criação do tempo com o
único objetivo de delimitar o pecado, isto é: não
permitir, em Sua onisciência, que o pecado se perpetuasse
por toda a eternidade. Foi por isto que Adão e Eva foram
tirados da presença da Árvore da Vida (Gên 3:22, 24) e
este fator tempo, criado por Ele é que o torna Eterno,
junto ao Pai, pois foi gerado antes que existisse tempo! E
como o auge de Toda a Sua criação nos criou,
compartilhando conosco o Seu Santo espírito (Gên 2:7).
Isto
faz de Jesus, DEUS pois tinha vida em, si mesmo, ao contrário
de nós que dependemos de Sua vontade. O próprio Pai assim
o chama em Heb 1:8 - Mas do Filho diz: O teu
trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos, e
cetro de eqüidade é o cetro do teu reino.
Quando
o homem pecou, tornou-se indigno de contemplá-LO face a
face. A Sua glória é tanta que, caso o homem em sua condição
pecaminosa o contemple, é fulminado instantaneamente (Êxo
33:20) e para que Ele, então pudesse habitar entre nós,
abriu mão de toda a sua divindade (Fil 2:6-8) e então
nascer plenamente humano de mãe humana (Luc 1:26-31; Gal
4:4). Embora humano, a Sua concepção fora miraculosa –
como Isaque, também o fora – e sobre isto falou-nos
Paulo: ...porque nele habita corporalmente toda a
plenitude da divindade (Col 2:9), mostrando-nos com isto
que o espírito que nEle habita é Santo, pois procede do
Pai! Verdadeiramente fora (novamente) concebido pelo Pai (João
14:9).
Mas,
agora nascido de “mulher” estava assumindo a natureza
humana criada... e portanto sem poderes sobrenaturais (Heb
2:7). Os homens foram feitos pouco menores que os anjos (Sal
8:5) e então Jesus ao nascer de “mulher” estava, por
pouco tempo, também criado menor que os anjos (Heb 2:9),
embora continuasse Filho de DEUS. Isto o tornava plenamente
humano (Heb 2:14, 17). Assim como eu Ele sofria de todas as
minhas deficiências humanas (Mat 4:2; João 19:28; 4:6 cf
Mat 26:21; 8:24). Possuía os mesmos sentimentos que por
vezes experimentamos ( Mat 9:36; Mar 3:5; Mat 26:38; João
12:27; 11:33, 35; Luc 19:41). E, foi através de Sua vida de
oração que demonstrou completa dependência do Pai (Mat
26:39-44; Mar 1:35; 6:46; Luc 5:16; 6:12) e finalmente
morreu! (Luc 24:36-43.
Como
foi possível isto? Ele não era DEUS? E DEUS não é
imortal? Como vimos anteriormente, Cristo ao nascer viera
sem os Seus atributos divinos e como homem, em carne
(natureza humana) pecaminosa como a de Adão, Davi e Maria
(Rom 8:3)... Antes, como dissemos, Sua natureza era a de
DEUS (divina – João 1:1). Agora, na forma de “servo”
voluntariamente abriu mão desta natureza (divina) para
assumir a nossa natureza (humana) decaída.
Aqui
surge uma dificuldade: Como 2ª pessoa de uma trindade (não
bíblica) Ele jamais poderia ter esta natureza decaída (João
1:5), não poderia ter sido tentado (Tiago 1:13) e NÂO
poderia jamais ter sido morto (Sua morte teria sido apenas
uma encenação – uma farsa). E, pior, nunca poderia ter
sido exemplo ou modelo para que eu pudesse seguir ou ter
esperança (Rom 15:4; 8:21) de um dia vencer e ser liberto!
Também, jamais poderia ser o meu intercessor (advogado ou
paracleto – I João 2:1); antes Adão sim teria vantagens
em relação a nós ou até mesmo a Cristo pois vivia no
paraíso, possuía humanidade perfeita – não decaída –
e pleno vigor de corpo e mente pois, se alimentava da árvore
da vida! Cristo, irmãos, herdou a natureza decaída após
“4000 anos de pecados neste planeta amaldiçoado pelo
mal” (citação do Livro: Nisto cremos, pág 71 –CPB).
Quando
então, Cristo assumiu esta natureza decaída (pós queda),
““suportou as conseqüências do pecado, tornou-Se
sujeito às enfermidades e fraquezas de semelhante experiência.
Sua natureza humana era “rodeadas de fraquezas” (Heb
5:2; Mat 8:17; Isa 53:4). Ele sentiu estas fraquezas. Tinha,
pois, necessidades de oferecer, “com forte clamor e lágrimas,
orações e súplicas a quem O podia livrar da morte” (Heb
5:7), identificando-Se desta forma com as necessidades e
debilidades tão comuns à humanidade”” – Nisto
Cremos, pág 71 – CPB.
Porém,
irmãos, a Bíblia deixa claro que Ele jamais pecou! E,
nisto Ele pode ser exemplo para mim... Cristo sofreu toda
sorte de tentação (Heb 4:15) e isto causava-lhe sofrimento
extremo (Heb 2:18), mas isto O aperfeiçoava cada vez mais
(Heb 2:10) e por isto pode, hoje, interceder por mim diante
o Pai pois conhece muito bem o que significa ser tentado por
satanás.
Aqui
cabe uma pergunta: Como Cristo venceu estas tentações? A
sua vida ministerial responde: ORAÇÕES!!! Diariamente
procurava o Pai em oração e assim obteria poder para
resistir à tentações. Desta comunhão com o Pai também
obteria todo poder para realizar as miraculosas curas e
sinais... Disse Jesus certa vez, aos maravilhados discípulos:
Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim,
esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores
do que estas; porque eu vou para o Pai; João 14:12.
Poder da oração, irmãos!
Mas,
porque haveria de Cristo nascer como ser humano, destituído
de Seus poderes divinos? A Bíblia nos aponta diversos
motivos entre eles a de ser o nosso Sumo-Sacerdote ou seja,
mediador entre DEUS e o homem e somente um humano poderia
conhecer as dificuldades de um humano... Como humano poderia
alcançar até o mais indigno ser humano com o Seu exemplo
de vida! E Como DEUS não muda (não volta atrás) somente
um ser humano poderia “substituir” um ser humano em sua
merecida morte (Rom 6:23) pela sua desobediência
(transgressão) das orientações de DEUS (Leis divinas
representadas pela Lei Moral dos Dez Mandamentos, na figura
do fruto proibido).
Ao
nascer aqui entre nós, Ele veio para exercer um sacerdócio
terrestre – trazer Salvação ao morrer em meu lugar (Sal
40:6-8; Heb 10:5-9), nos purificando de Todo o pecado com o
Seu sangue (II Cor 5:21; Gal 3:13; I João 1:7 cf I Cor
15:3). E, somente uma morte verdadeiramente literal poderia
satisfazer a Lei (satanás sempre cobrou isto de DEUS ao
nosso respeito – Apoc 12:10).
E
quanto à Sua ressurreição? A Bíblia também deixa claro
que o Pai foi quem o ressuscitou! E, após a sua ascensão
iniciou imediatamente a Sua obra intercessória e até hoje
continua a exercer este ministério. Porém sabemos que no
fim das 2.300 tardes e manhãs (1844) Cristo iniciou mais um
ministério, agora em seu santuário Celestial: o Julgamento
Investigativo, ou seja: a separação do Trigo do Joio, das
virgens Néscias das Prudentes, dos Bodes dós Cabritos...
E, em BREVE virá para nos resgatar deste mundo de pecados.
Amém!
Minha
Decisão: Creio
em Jesus Cristo, o Filho unigênito do Pai e que veio
plenamente humano com as mesmas condições de pecar que eu,
porém vencendo TODAS as tentações pois diariamente
procurava no Pai, poder! Por isto Ele pode ser para mim um
modelo a ser seguido!
|